quarta-feira, 2 de julho de 2014

Aos Livres

Eu era livre
Mas prenderam minhas mãos
Mandaram eu ser nada
E catar o feijão.

Eu era livre
Mas me confundiram na rua
De repente, sou bruxa!
Morte sem explicação.

Eu era livre
Mas prenderam minhas mãos
Mandaram eu calar a boca
E catar algodão.

Eu era livre
Mas me prenderam no poste
Disseram que eu não era humano
Sem direito ao perdão.

Deus me livre
Daqueles que dizem ser livres
Mas matam o seu próximo
Com as próprias mãos.

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