terça-feira, 23 de outubro de 2012

Desesperança



Ele anda alheio ao mundo. Vive as próprias ideias e anda sem medo. Absorto em seu próprio mundo. Não entende a importância de tanta confiança, de tanta estima. Vê contradições nas pessoas e acha tudo  desinteressante. Como por sua vida na mão de outras pessoas, crendo que elas mudarão sua vida? Isso não é atribuir poder? Isso não é uma forma de... ganância?

- Longe... do fim.

Por isso, alheio. Sem pressa, vivendo sem medo. É o que ele acha, pelo menos. Pois no seu próprio mundo, ele perde a noção dos sentidos e não confia em ninguém. E esse excesso de segurança - que faz tudo se tornar pouco (ou nada) interessante - é o que o torna poderoso. Ah, e a ganância... É algo tão volátil, não é? Porque ela é capaz de torná-lo ausente e não seja capaz de escutar aquele som...

Que som?
Ora, não está ouvindo?
O som descompassado, agonizante, atribulado...
Volte para o início, leia o título... Percebe que existe um som atribulado desde lá?
Pelo menos, consegue ver que agora ele ouve o tal som?
E sente medo?

Então, porque não o ajuda?

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