Pensava. Não agora, não depois,
não adiante... Pensava, refletia, escolhia.
Mas agia? Era muito covarde para
tanto.
Parado, lento, observava o tempo.
Adorava. Idealizava. Esperava.
De repente, pausa!
O silencio se rompia e algo se
quebrava no ar.
Não esperou mais. Agiu. Correu,
desesperado. De súbito, soltou uma palavra e o nada saiu de sua boca.
Esperou tanto que perdera o som.
O compasso. O ritmo.
O tempo lhe fora ingrato.
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