segunda-feira, 1 de julho de 2013

Nos livra do mal?



Ignoraste aquela voz
Sem temer o futuro
Estás agora diante dele
E não sabes o que fazer.

As tuas lágrimas insinceras
Teimam em cair dos olhos
As tuas mãos cheias de culpa
Oferecem dor e desonra.

Ainda olhas para o mar de gente?
Sabes que não haverá compaixão
Não sou divino, me alimentaste
Aquieta-te e colhe o que plantaste.

Do alto de tua arrogância
Não previste tua queda iminente
Sem olhar pro céu, apenas pro chão...
A fina ironia do amém.

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