Os céus contemplam sua dança
Tudo se encaminha para um final esplêndido
Por que não é?
Não há mais ar, não há mais fôlego
O sangue logo enche os seus pulmões
Em vão, as mãos buscam conforto
Por que não encontram?
Teme o fim, não fecha os olhos
- Melhor seria se tivesse fechado!
Percebe, então, em sua agonia
Um olhar altivo, vindo de cima
Sabe que o inevitável fim se aproxima
E, num último ato, abraça a terra
Não encara o olhar, sem esperança
Pois sabe que, em breve, estará ali.
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